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setembro 18, 2010 Deixe um comentário

O que é biodiversidade?

A onça-pintada precisa de seu apoio para sobreviver.© Michel GUNTHER / WWF-Canon

Aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão no Brasil.

Saiba mais sobre biodiversidade

O termo biodiversidade – ou diversidade biológica – descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.

Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.

A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

Quantas espécies existem no mundo?

Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.

Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da “megadiversidade”: aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.

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Quais as principais ameaças à biodiversidade?

A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.

A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.

A sociedade moderna – particularmente os países ricos – desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.

A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.

A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.

A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.

Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.

O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.

O que é a Convenção da Biodiversidade?

A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993.

O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.

Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes.

Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.

O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.

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setembro 18, 2010 Deixe um comentário
Projeto Baleia Franca sem recursos PDF Imprimir E-mail
Felipe Lobo
15 Set 2010, 14:16
População local observa a baleia franca encalhada na praia de Itapirubá, em Laguna (SC).
Crédito: Projeto Baleia Franca/Brasil

No dia 07 de setembro, uma baleia franca encalhada foi avistada por moradores e banhistas na praia de Itapirubá Sul (em Laguna, Santa Catarina). Na madrugada desta terça, dia 14, após 72 horas de esforços para recolocar o cetáceo no mar e duas tentativas de eutanásia, técnicos da equipe de resgate constataram a morte do animal. O fato, entretanto, expôs problemas na relação entre o Projeto Baleia Franca (PBF) e a Petrobras, a patrocinadora histórica da iniciativa, causados pela decisão da justiça de interromper o repasse de recursos.

Em 2002, 20 anos depois que o PBF foi inaugurado, o primeiro contrato com a empresa petroleira foi assinado. Através do apoio da estatal, o Baleia Franca viu uma gama de oportunidades se abrir. Com os recursos investidos nos anos que seguiram, tornou-se possível ampliar o conhecimento científico sobre o animal, realizar monitoramentos constantes do período de migração e reprodução, época na qual a baleia chega ao litoral brasileiro, além da publicação de trabalhos e ações de educação ambiental.

O aporte financeiro recebido pelo projeto, suficiente para transformá-lo em exemplo de conservação no país e inclusive  para apoiar a criação de uma Área de Proteção Ambiental específica para as francas, sofreu um baque inesperado em dezembro 2008, quando a justiça federal de Laguna aplicou uma liminar que interrompia o repasse dos recursos da Petrobrás a partir de uma ação impetrada pelo Ministério Público Federal.

“O MPF entendia que uma empresa pública não pode fazer patrocínios de causas e as verbas devem ser destinadas a partir de licitação. O decreto 2745/98, no entanto, afirma que a Petrobrás, assim como a Eletrobrás e outras, é uma empresa de economia mista, ou seja, não é absolutamente livre para usar o dinheiro como bem entender, mas tampouco submetida integralmente à lei das licitações (Lei 866/93). Possui flexibilidade, até para se tornar competitiva no mercado. E tudo é auditado pelo Tribunal de Contas da União”, explica o Dr. Carlos Rocker, advogado do projeto Baleia Franca.

Rocker e sua equipe, logo após a decisão desfavorável, entraram com um pedido de reconsideração, julgado e negado no fim do segundo semestre de 2009. Em seguida, a solução foi pedir um agravo de instrumento, processo que correu durante seis meses no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, e foi aprovado pelos desembargadores por unanimidade em julho deste ano. Resumo: a justiça determinou a liberação dos valores bloqueados, bem como permitiu ao PBF firmar novos contratos com a Petrobras. Assim, a partir de agosto, as parcelas do contrato em vigor entre a Petrobrás e o PBF deveriam ser pagas normalmente, além do retroativo de todos os meses em que o repasse ficou paralisado – estes últimos mediante a apresentação dos relatórios de atividades dos meses anteriores.

Não é bem assim

Apesar da aprovação pela justiça, nenhum dinheiro foi depositado na conta do projeto Baleia Franca. A situação representa salários atrasados para a equipe e precárias condições financeiras, que ao final prejudicaram o tratamento da encalhada nas areias catarinenses.

Após três dias de trabalhos intensos para a devolução ao mar do cetáceo de 15,8 metros e peso estimado entre 40 e 50 toneladas, a marinha cancelou qualquer esperança de sucesso no resgate em função da instabilidade oceânica e do alto risco à integridade física da baleia. Em nota oficial divulgada à imprensa no último sábado (11), o PBF afirma que a equipe de médicos veterinários optou pela aplicação da eutanásia, previsto pelo Conselho de Medicina veterinária, com o intuito de reduzir o sofrimento do animal, em estado de choque, baixa freqüência respiratória e pouco reflexo nas pálpebras desde quinta (9). O procedimento, realizado na noite de sexta (10), não apresentou o resultado esperado.

“Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. (…) Uma vez esgotadas as chances de resgate e sobrevivência desta baleia, articulamos a eutanásia por meio de uma força-tarefa que envolveu universidades e instituições do Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca. O procedimento foi realizado na noite de sexta-feira e aguardamos a reação do animal, que não teve o efeito que esperávamos”, disse a bióloga Karina Groch, Diretora de Pesquisa do Projeto Baleia Franca.

Para evitar mais sofrimentos, uma segunda eutanásia foi definida no domingo (12). Decisão tomada, faltava dinheiro para executá-la. “O Projeto Baleia Franca não dispõe de recursos próprios para a compra dos medicamentos para a realização do procedimento de eutanásia. Tivemos que angariar estes recursos, da ordem de R$15 mil, além dos recursos para o enterro da carcaça, de cerca de R$10 mil, junto ao empresariado local, que se comoveu com a situação e ofereceu ajuda. Isto sem contar outros custos operacionais, bem como a parceria da UDESC, que foi quem viabilizou o primeiro procedimento de eutanásia, com um corpo técnico especializado e altas dosagens de medicamentos que estavam em seu estoque”, afirma Michele Cardoso, assessora de imprensa do PBF.

Resposta da Petrobras

Procurada pela reportagem de ((o))eco, a Petrobrás não se esquivou das perguntas e deu o seu posicionamento para a situação. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, o Centro de Defesa Ambiental da Petrobras em Itajaí (SC) foi procurado pelo PBF para dar auxílio, mas o rebocamento não foi possível em virtude do encalhe ter acontecido em um local raso. Sobre a liberação dos recursos, a empresa foi sucinta e prometeu solucionar o caso assim que o Baleia Franca entregar os documentos requisitados.

“A liminar foi cassada em julho de 2010, quando a Petrobras iniciou o processo de retomada do patrocínio. Essa retomada não é automática e deve obedecer aos procedimentos previstos no Contrato de Patrocínio. No momento, a Petrobras aguarda o envio, por parte da instituição executora do projeto Baleia Franca, de informações complementares dos relatórios de atividades e de acompanhamento orçamentário entregues na reunião técnica realizada por profissionais da Petrobras e da instituição em agosto de 2010. Tão logo os documentos pendentes sejam recebidos, e seus conteúdos aprovados pela Companhia, a próxima parcela de recursos será liberada”.

Leia resposta na íntegra da Petrobras

Helder Canadas, Diretor Administrativo Financeiro do PBF, informou que o trâmite para restabelecer o contrato com a Petrobras está seguindo normalmente com esforços tanto do projeto como da Petrobras. “Para isto, está em andamento a prestação de contas com o levantamento de diversos documentos exigidos pela Petrobrás. Acreditamos que a empresa não irá interromper o patrocínio, uma vez que estão sendo cumpridas todas as exigências contratuais, além das demais solicitadas. Após a reunião técnica realizada no final de agosto na sede do PBF e a adequação das demandas, acreditamos na liberação imediata dos recursos”.

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Tibetanos têm mutação no DNA

setembro 18, 2010 Deixe um comentário

Cientistas da Universidade da Califórnia descobriram que a população do Tibetemutação genética para absorver mais oxigênio. Tudo porque o país é alto (tem altitude média de 4 mil metros, a maior do mundo), e por isso seu ar é muito rarefeito. A mutação teria ocorrido há 2 750 anos, quando os tibetanos foram para as montanhas.

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